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Autor: Marica Moda
Como tornar interessante uma aula teórica de kitesurfe.
Você é um bom instrutor se for bom em ensinar. Parece um conceito bobo, mas aí está a essência de nossa profissão.
Ensinar significa apresentar e fornecer informações ou instruções de uma maneira que se adapte às habilidades de aprendizado de outras pessoas, além de acrescentar paixão e criatividade ao processo
Saber "o que ensinar" não significa saber "como ensinar".
Se você é um instrutor IKO, deve entender que não é suficiente apenas saber como fazer kitesurf; você deve se treinar e se concentrar nas técnicas de ensino para abordar "como ensinar" a parte teórica, não apenas o aspecto prático.
Para ser um bom instrutor, é necessário explicar bem os dois tópicos. Para um aluno, a teoria do kitesurf é uma parte essencial do processo de aprendizagem, pois ajuda a entender os princípios e as técnicas por trás do esporte.
Queremos lhe dar algumas dicas para dar uma aula teórica de kitesurf.
Aqui estão algumas etapas que você pode seguir para ensinar teoria aos seus alunos de forma eficaz, manter a qualidade de suas aulas alta e fornecer as ferramentas necessárias para ser um instrutor de teoria de kitesurf bem-sucedido.
Quanto melhor você for, mais KISS - Keep It Short, Simple, and Fun você será!
Prepare um plano de aula que você seguirá, mas use-o apenas como uma diretriz.
Planeje a aula com antecedência, mas esteja pronto para adaptar e modificar o plano durante a aula, se necessário.
- Faça anotações sobre os tópicos que serão abordados.
- Não escreva um roteiro, apenas os pontos principais que você abordará em mais detalhes.
- Prepare todo o equipamento necessário.
O que uma aula teórica precisa incluir?
- Introdução: Descreva qual é o objetivo da lição e por que ele é importante.
- Feedback: Pergunte a seus alunos o que eles já sabem sobre o tópico.
- Pontos-chave: Inclua 3 ou 4 pontos importantes para os alunos lembrarem no final da aula. Use-os na introdução, durante a aula e no final para resumir.
Suas habilidades de comunicação são muito importantes.
A criatividade é a chave para ser um bom instrutor em uma aula teórica.
- Fale alto (mas não muito alto) e claramente.
- Não fale de forma monótona; em vez disso, modere seu tom e altere sua voz de acordo com sua explicação.
- Mantenha contato visual.
- Considere os aspectos culturais de seus alunos e respeite-os.
- Use diferentes canais de comunicação.
- Use várias ferramentas, como computadores, smartphones, quadros brancos, praias de areia, modelos 3D e simuladores - grandes ou pequenos. Dê asas à sua criatividade...
Interaja com seus alunos.
- Envolva seus alunos na aula para mantê-los engajados e concentrados.
- Evite fazer perguntas fechadas como: "Você entendeu?" - "Sim/Não". Deixe que eles expliquem o que entenderam com suas próprias palavras e forneça feedback construtivo para ajudá-los a melhorar suas habilidades.
- Incentive seus alunos a continuar aprendendo e explorando o esporte mesmo após as primeiras aulas. Ofereça a eles recursos como vídeos instrutivos, aplicativos, e-books e sites, onde eles possam aprimorar ainda mais sua compreensão da teoria do kitesurf.
Tópicos teóricos do kitesurfe.
Durante suas aulas de kitesurf, talvez seja necessário explicar alguns tópicos teóricos. Você pode desenvolver esses tópicos usando um quadro branco, um computador, um smartphone, cartazes na escola ou até mesmo modelos 3D e simuladores. Solte sua criatividade e imaginação para criar os modelos e simuladores 3D, e sua aula será um sucesso.
Os tópicos que você pode precisar abordar durante suas aulas de kitesurf em nível teórico são os seguintes:
- Os cinco efeitos do vento.
- A brisa do mar diurna e noturna.
- Marés.
- Princípios básicos de aerodinâmica.
- Correntes marinhas.
- Meteorologia, alta e baixa pressão.
Os cinco efeitos do vento:
1) O efeito Venturi.
2) A sombra do vento.
3) O gradiente de vento.
4) O efeito Baía.
5) O efeito de compressão
DICA
Concentre-se nos perigos e nos possíveis benefícios dos cinco efeitos do vento, como o impacto do espaço para voar, decolar e aterrissar o kite com segurança, as condições das ondas, velejar contra o vento e a favor do vento além da consistência e da qualidade do vento.
Desenhe os cinco efeitos do vento. Por exemplo, se você tiver um quadro branco disponível, poderá usá-lo, mas desenhar na areia também é perfeito. Você também pode usar objetos comuns na escola para ilustrar oos efeitos.
A brisa do mar diurna e noturna.
Explique como as brisas marítimas são geradas, quando ocorrem e os possíveis perigos que podem apresentar.
DICA
Concentre-se no impacto de uma brisa do mar em uma sessão de kitesurf, como a mudança na força do vento, a eventual mudança na direção do vento e sua duração.
Marés.
Explique os possíveis perigos e benefícios que as marés podem trazer e como elas podem mudar completamente o local.
DICA
Mesmo que elas não tenham muito impacto em seu local, sempre considere que seus alunos podem visitar lugares onde ter marés altas ou baixas pode realmente fazer a diferença entre praticar ou não o kitesurf (um exemplo é a Lagoa Sotavento em Fuerteventura - Ilhas Canárias).
Concentre-se em como maximizar a experiência do kitesurf e garantir a segurança. Explique aos alunos como verificar as tabelas de marés ou consultar o conhecimento local para entender os padrões de maré e seu impacto no local específico onde planejam praticar kitesurf. Estar ciente das condições da maré os ajudará a tomar decisões informadas e a ajustar a sessão de acordo.
Princípios básicos da aerodinâmica.
Esse tópico é muito técnico e amplo, portanto, não há problema em tratá-lo de forma simplificada, concentrando-se no motivo pelo qual os kites voam e puxam.
DICA
Para ajudá-lo na explicação, baixe um aplicativo que simula o túnel de vento.
Essa ferramenta permitirá que você torne um conceito complexo em visual e simples, deixando claras as forças geradas quando o kite estiver no ar.
Correntes marítimas.
Explicar como reconhecer as correntes marítimas e seu possível impacto em uma sessão de kitesurf.
Chame a atenção de seus alunos, especialmente para as correntes de retorno, ensinando-os a identificar essas correntes e a reagir adequadamente...
DICA
Faça o download e imprima os posters gratuitos da IKO sobre correntes marítimas; eles são gratuitos e deixam claro como agir corretamente.
Enfatize a importância de ter um bom entendimento das condições locais, incluindo gráficos de marés e correntes, bem como o conhecimento local de kiters experientes. Explique como avaliar as condições das correntes antes de entrar na água, ajustar a técnica de pilotagem para compensar a influência das correntes e priorizar a segurança escolhendo locais apropriados e estando preparado.
Meteorologia, pressão alta e baixa.
A meteorologia é um assunto muito complexo e extremamente amplo. Seriam necessárias muitas horas de aula para cobrir o tópico, portanto, recomendamos que você aborde o assunto concentrando-se nos conceitos básicos de meteorologia.
DICA
Foco em alta e baixa pressão e por que elas são essenciais para o kitesurf. Use a técnica dos polegares para memorizar a pressão alta e baixa nos dois hemisférios. Além disso, concentre-se no impacto dos sistemas de alta e baixa pressão com base em fatores regionais e locais. Aconselhe seus alunos a verificar a previsão do tempo, consultar kiters locais experientes e avaliar as condições no local para decidir se é adequado e seguro praticar kitesurfe durante sistemas específicos de alta ou baixa pressão.
Tópicos práticos de kitesurf.
Ao ensinar tópicos práticos, lembre-se de sempre seguir o Conceito de Ensino dos 8 Etapas da IKO.
O conceito de ensino de 8 etapas da IKO.
O conceito de ensino da IKO baseia-se na obtenção de habilidades físicas por meio de uma combinação de tentativa e erro do aluno, juntamente com sua avaliação e correção.
Além disso, envolve o desenvolvimento do conhecimento prévio do aluno e a consolidação das habilidades, garantindo que ele entenda por que está realizando um exercício.
As 8 etapas são:
1) Avaliação: Quem?
2) Estabeleça uma meta: O quê?
3) Incentivar e motivar: Por quê?
4) Forneça pontos de referência: Como? Quando? Onde? Quais exercícios?
5) Obtenha o feedback do aluno (1): O aluno visualizou bem?
6) Observe: Tentativa e erro do aluno.
7) Obtenha o feedback dos alunos (2): 90% do processo de aprendizagem.
8) Corrija: Somente quando necessário!
Velejando contra o vento.
Explique os pré-requisitos e, se necessário, discuta os possíveis motivos do fracasso.
DICA
Foque sua explicação em qual combinação de kite, corpo e pernas/prancha seu aluno deve manter.
Vídeos no aplicativo IKO, um modelo 3D ou um pequeno simulador podem ajudar seu aluno a ter uma perspectiva externa e entender melhor o que fazer quando estiver na água.
Primeiros saltos.
Explique os pré-requisitos necessários e discuta os possíveis motivos do fracasso.
DICA
Concentre sua explicação na combinação de kite, corpo e pernas/pracha que o aluno deve manter; além disso, incentive-o a praticar com um simulador físico.
O uso de um simulador físico pode ajudar a reduzir o estresse de tentar algo novo antes de tentar na água, além de ajudar a desenvolver a memória muscular.
Lembre-se de adaptar sua abordagem de ensino ao estilo e ritmo de aprendizagem do aluno. Crie um relacionamento positivo com seu aluno.
Seja divertido, dinâmico, paciente e solidário, e promova um ambiente de aprendizado seguro e agradável.
Você realmente sabe como funciona o sistema de segurança da sua barra de kitesurf?
Autora: Marica Moda
barras de kitesurf e sistemas de segurança, vamos esclarecer.
Os kiters na praia muitas vezes discutem sobre qual marca faz a melhor barra, quais materiais são usados e quais sistemas de segurança funcionam melhor que outros.
Mas você realmente sabe como funciona o sistema de segurança da sua barra? Você simplesmente confiou no lojista, no dono da escola de kitesurf que a vendeu para você ou no amigo que a recomendou?
Quantos sistemas de segurança de barra de kitesurf você conhece?
As empresas de kite estão sempre tentando inovar no desempenho e segurança dos equipamentos. Se você comparar o desempenho e a segurança do kitesurf desde suas origens até hoje, fizemos grandes progressos.
Passamos de barras simples de duas linhas sem recursos de depower e sem desengate rápido para barras com sistemas de depower, ajustes simples e desengates rápidos que podem ser usados com uma mão.
Uma das características mais importantes no projeto de uma barra de kitesurf é a operação do sistema de segurança.
Sistemas de segurança de barras: seguros e inseguros.
Primeiramente, é preciso esclarecer que nenhum sistema de segurança pode despotenciar completamente um kite, principalmente em ventos fortes.
Alguns sistemas de segurança chegam muito perto de 100% de despotencialização; é por isso que a IKO reconhece e aprova os sistemas de segurança se eles puderem liberar a maior parte da potência do kite em qualquer condição de vento (de muito fraco a forte).
Isso ocorre em barras com sistema de segurança dianteira ou de 5ª linha e não ocorre com outros sistemas de segurança do mercado.
Aprovado pela IKO: sistema de segurançare-ride frontal.
É um dos sistemas de segurança de barra de 4 linhas, mais comumente usado em kites LEI (Leading Edge Inflatable), portanto com o bordo de ataque inflável.
A linha de segurança é uma das duas linhas da frente, e para que o sistema funcione, a barra deve poder deslizar ao longo dessa linha na direção do kite por uma distância igual a pelo menos uma envergadura do kite (no gráfico: d1 ≥ d2).
Uma vez que o desengate rápido do chicken loop com o sistema de re-ride frontal é ativado, a barra desliza em direção ao kite na linha de segurança dianteira, e o kite perderá instantaneamente e com segurança a maior parte de sua potência.
Tenha cuidado para não ter as linhas de frente muito enroladas (relacionadas a saltos com rotação e loop do kite), pois isso ainda pode causar mau funcionamento do sistema de segurança (neste caso, use o destorcedor para mantê-las sempre separadas).
O sistema de re-ride frontal é o mais seguro, por isso é aprovado pela IKO e, felizmente, hoje, é o mais utilizado pelos principais fabricantes de equipamentos de kitesurf.
Para que o sistema re-ride frontal funcione corretamente e seja aprovado pela IKO:
d1 deve ser igual ou maior que (≥) d2 (envergadura do kite).
Aprovado pela IKO: sistema de segurança 5ª linha.
A linha de segurança é uma 5ª linha, conectada ao centro do bordo de ataque em kites LEI e ao centro do bordo de fuga em kites foil.
Para que o sistema de segurança funcione corretamente, a barra deve deslizar ao longo da 5ª linha na direção do kite por uma distância igual a pelo menos uma corda do kite (no gráfico: d1 ≥ d2).
Facilita a redecolagem a partir da água de um C-Kite, e algumas marcas o utilizam para garantir uma estabilidade estrutural mais ideal do kite.
A IKO aprova; no entanto, o 'depowering' é menor do que o sistema de re-ride dianteiro, e o risco é que a 5ª linha enrole o kite, pois está presa ao ponto de reboque do kite (onde o leash da bomba se conecta).
Ativar o desengate rápido do chicken loop permite que o kite perca a maior parte de sua potência; ainda assim, você deve ter cuidado porque, como mencionado anteriormente, a 5ª linha pode envolver o kite e danificá-lo.
Para que o sistema de segurança de 5ª linha funcione corretamente e seja aprovado pela IKO:
d1 deve ser igual ou maior que (≥) d2 (corda do kite).
NÃO aprovado pela IKO: OSR (Oh S**t Ring) sistema de segurança, assimétrico e mini 5ª linha.
Felizmente, poucas marcas usam esses sistemas de segurança, e a IKO recomenda que você nunca os use em nenhuma circunstância. Se a sua barra tiver um desses sistemas de segurança, recomendamos que você o altere para garantir sua segurança e a segurança de outras pessoas.
O sistema de segurança assimétrico e a mini 5ª linha não despotenciam totalmente o kite porque uma vez que você aciona o desengate rápido do chicken loop, eles mantêm ambas as linhas frontais em tensão, não permitindo que o kite perca a maior parte de sua potência, arriscando também ocasionar kite loops.
No sistema OSR (felizmente, poucos são vistos nas praias), a linha de segurança é uma das duas linhas direcionais (linhas traseiras). Mesmo neste caso, o sistema não permite o depower total do kite, arriscando ocasionar kite loops descontrolados.
Então, qual é o melhor sistema de segurança para uma barra de kitesurf?
O melhor sistema de segurança é o RE-RIDE FRONTAL, 100% aprovado pela IKO.
Nas barras com sistema de segurança de re-ride frontal, você pode encontrar a stopper ball na linha de segurança.
Nem todas as marcas usam, mas pode ser muito útil e é recomendada para:
- auto-pouso;
- recuperação da barra na água para redecolar o kite;
- auto-resgate.
Sem ele, após a ativação do desengate rápido do chicken loop, a barra estará livre para deslizar até o kite, e você terá que gastar mais tempo organizando as linhas muitas vezes emaranhadas.
Se você usar uma única barra com stopper ball para kites de tamanhos diferentes, recomendamos ajustar a posição da stopper ball antes de entrar na água.
A stopper ball deve permitir que a barra deslize uma distância ≥ que a envergadura do kite que você planeja usar ou facilite sua vida fixando-a de acordo com a envergadura de seu maior kite.
Onde colocar o stopper ball na linha de segurança corretamente?
Para determinar a posição correta da stopper ball, simplesmente coloque a linha frontal de segurança ao lado da ponta de seu kite.
A stopper ball na linha de segurança dianteira deve ser colocada a pelo menos:
- 1 envergadura de asa a partir do trim, em barras com sistema de re-ride frontal (em kites LEI e de 4 linhas);
- 1 corda do kite do trim, em kite com a 5ª linha.
Qual é a outra stopper ball que você tem na barra entre o chicken loop e o trim?
Algumas barras também podem ter uma stopper ball ao longo da linha central (entre o chicken loop e o trim), que é usada para algumas manobras de freestyle old school. Pode ser fixa ou deslizante e limita o movimento ascendente da barra.
Tenha cuidado: esta stopper ball pode deslizar para baixo sem que você perceba, não permitindo que você faça depower no kite; verifique-a periodicamente.
A IKO não recomenda que iniciantes usem esta stopper ball porque, sem ela, o kite pode ser facilmente e completamente despotencializado simplesmente soltando a barra.
Com que frequência você testa seus sistemas de segurança de barra de kitesurf?
Lembre-se de que um sistema de segurança quebrado ou com defeito é perigoso, por isso é essencial verificar seu bom funcionamento; caso contrário, quando você precisar, ele não funcionará como deveria.
Experimente os sistemas de segurança toda vez que praticar kitesurf, levará apenas um segundo, mas quando estiver na água, você terá certeza de ter todos os sistemas de segurança necessários.
Verificação pré-voo antes de se conectar à barra:
- Ative o desengate rápido do leash e feche-o novamente
- Conecte o leash do kite à linha de segurança dianteira
- Ative o desengate rápido do chicken loop e feche-o novamente
- Coloque o chicken loop no trapézio e prenda-o com o chicken finger
- Pegue e levante os flutuadores de sua barra para garantir que as linhas estejam em ordem
Além disso, recomendamos que você lave periodicamente sua barra, leash de kite e corta linhas com água doce para que quaisquer grãos de areia ou incrustações de sal se dissolvam, mantendo seus sistemas de segurança 100% eficientes.
Você sabe do que é feita a sua barra de kitesurf?
A barra de kitesurf é composta por vários elementos, todos feitos de materiais geralmente muito fortes e adequados para altas tensões.
Os cabrestos e pigtails.
São feitos de fibra de polietileno de alto módulo com núcleo unidirecional e manga trançada. A patente é da Spectra e Dyneema, da qual derivam os respectivos nomes. Este material possui alta resistência à abrasão devido ao seu baixo coeficiente de atrito e características autolubrificantes. As polias podem ser de plástico ou metal.
As linhas.
Elas são feitas de material termoplástico fundido e estirados em fibras. O polietileno de alta densidade é Dyneema ou Spectra, trançado em ângulos otimizados para minimizar o risco de esticar as linhas. O tratamento térmico e a escovação otimizam as propriedades inerentes ao material, enquanto um revestimento adicional protege as linhas dos raios UV e da absorção de água, tornando-as flutuantes.
O diâmetro das linhas varia entre 1,5 e 2,5 mm, e a resistência à ruptura varia entre 180 kg e 300 kg (dependendo da qualidade, diâmetro e costura final).
Quando o kite estiver no ar, nunca toque nas linhas por qualquer motivo que seja, mesmo durante a decolagem ou pouso.
A barra.
A barra é em alumínio com revestimento antiderrapante.
Você deve considerar a proporção entre o tamanho da sua barra e o tamanho de seu kite. Um kite grande tem um raio de curvatura maior do que um kite pequeno. Por isso, o comprimento da barra, que funciona como alavanca, deve ser proporcional ao tamanho do kite:
- use uma barra curta (45 cm ou menos) com kites menores que 8 m²;
- use uma barra média (45 a 55 cm) com kites medindo entre 8 m² e 12 m²;
- use uma barra longa (55 cm ou mais) em kites com mais de 12 m².
Graças a um sistema no final, muitas barras podem ser ajustáveis e alongadas ou encurtadas dependendo do kite que você usa e da capacidade de resposta que você preferir.
Geralmente, não é possível trocar barras de 2, 4 e 5 linhas e usar uma barra em diferentes tipos de kites.
O chicken finger.
É um tubo de borracha rígido que garante que o chicken loop permaneça conectado ao gancho do seu trapézio.
O chicken loop.
É um anel de borracha rígido que conecta a barra ao seu trapézio. Também está conectado às linhas de frente do seu kite. Sua conexão com o trapézio permite que você veleje sem apoiar a tração total do kite com os braços.
O desengate rápido do chicken loop.
O sistema de desengate rápido do chicken loop permite que você se liberte rapidamente da tração do kite em uma emergência.
A este respeito, algumas marcas conceberam um sistema de desengate e reengate rápido e eficaz: depois de operar o sistema de segurança e, em seguida, abrir o chicken loop da barra, para reengatá-lo, basta empurrar a extremidade do chicken loop no slot apropriado. Não há necessidade de tocar no sistema de desengate; o chicken loop também fecha com uma mão.
A stopper ball.
É uma bola de borracha dura ou de alumínio marítimo que para sua barra quando, por motivos de segurança, você ativa o desengate rápido do chicken loop e ela desliza na linha de segurança frontal em direção ao kite.
A posição da stopper ball é ajustável dinamicamente. Deve ser calculada para permitir que o kite vire e se mantenha em posição invertida, minimizando o arrasto aerodinâmico.
O destorcedor.
É um componente giratório da sua barra que evita que as linhas se enrolem no caso de uma manobra, permitindo através de sua rotação colocar as linhas da frente de volta em ordem, deixando a barra livre para deslizar na linha de segurança da frente.
Os flutuadores.
Eles são feitos de espuma flutuante e estão localizados nas laterais da barra e fazem com que ela flutue.
Regras de ouro simples.
Siga estes Padrões IKO simples para sua segurança na água e a segurança de outras pessoas:
- Use uma barra com um chicken loop com desengate rápido;
- Use uma barra com sistema de segurança aprovado pela IKO: re-ride frontal ou 5ª linha;
- Use um leash de kite com o desengate rápido conectado à frente do seu trapézio;
- Mantenha sempre um corta linhas em seu trapézio (caso precise se livrar de linhas, pode se tornar seu primeiro sistema de segurança).
Estas são algumas regras simples a seguir para se divertir com segurança.
Lembre-se que todos os sistemas de segurança devem ser testados ativando-os e remontando-os antes de cada uso, para ter certeza de que funcionarão quando você realmente precisar deles, e use sempre uma barra que permita que seu kite perca toda a potência.
Divirta-se e aproveite o vento.
Kiting is constantly growing and evolving. New disciplines emerge, equipment improves, spots get discovered and teaching techniques are enhanced.
We recently updated the IKO Kitesurf Instructor Manual to include the latest knowledge and experience from our elite trainers worldwide.
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Concise Lesson Plans
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Improve your riding, adjust your lines
Why is it that in 99% of the cases we always use the same line length? A majority of the bars that come out of the factory are equipped with lines between 20m and 24m. This article will show you in which scenarios you could use shorter or longer lines. You will discover ways to improve your riding and adapt your equipment depending on your weight, your level and the discipline you choose. We will also touch on why it is mandatory for IKO instructors to use short lines during lessons and why it is highly beneficial for the student.
Impact of the wind window on your kite
The wind window is the area where the kite can fly. It is also where we use the kite clock as a reference for teaching. In the neutral zone, the kite generates minimal power, because it only receives the true wind. In the power zone, the kite will be able to accelerate as fast as it can and create an “induced wind” which when associated with the “true wind” will be called “apparent wind”. This is where the kite can generate maximum power. By using shorter lines, we can move the kite faster up and down the wind window, this increases the power of the induced wind and increases the power of the overall apparent wind even further.
By changing the length of your lines you are actually changing the size of your wind window. The bigger your wind window is, the more power you will generate because the distance from a point A to a point B is bigger which gives your kite more space to accelerate.
Wind gradient
This is a wind effect that explains how the wind changes, the higher up we go. It has been discovered that the wind is 35% stronger at 20m than right above the water level. In other words, the longer your lines, the higher your kite is, and the stronger the wind that is captured by the kite resulting in more power.
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So why aren’t we using 70m lines?
The additional power captured when using long lines comes at a cost. Longer lines will create more drag which will reduce the reactivity of your kite and will make your kite sit deeper inside the wind window. The longest lines we use are around 30m, longer lines than that would create too much drag to be effective, the kite would become too hard to steer and loose its upwind abilities.
What about line lengths for lessons?
Trainer kites
A trainer kite is a kite that does not generate enough power to make you lose balance, in certain situations a 2 line foil kite is used but in most of the cases, a small LEI kite with short lines ( 2 to 18 meters ) will be a better option. This is very useful for many reasons:
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reducing the space needed for a lesson,
-
reducing the stress for the student,
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having less impact on other beach users,
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reducing the kite’s power,
-
softer crash for the kite,
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much safer in strong/gusty conditions etc…
Increase your line length as you progress
At IKO we strongly believe that changing the length of your lines throughout your progression is a key factor in your learning process.
Once the student starts gaining confidence and is able to handle more power, we gradually increase the length of the lines. This method allows us to precisely adjust the power delivered by the kite to the student while keeping the rhythm of the lesson fluid.
Adjust your line length to your riding style
Using short lines (20m or less ) gives you an advantage if you’re looking to have a quick and reactive kite for your style.this length of lines can be very effective for the following riding styles:
-Big air when learning kite loops: Learning how to kiteloop can be an intimidating step because of the power the kite generates during this move, shortening your lines is a great way to make your learning process faster and safer, even pro riders like to use lines as short as 10m in certain situations.
- Wave riding: whether you are using a directional board, a hydrofoil, or even a twin tip. If your goal is to shred some waves then shortening your lines is a very good idea, the added reactivity will allow you to turn quicker improve and maneuverability on the waves.
Long lines ( 24m or more ) will be particularly useful in situations where you will need more power and a stable kite :
- Freeride: In other words, riding while performing tricks and jumps that don’t require you to unhook. Freeriding is a hard subject to approach as it covers a very wide aspect of our sport but in a majority of the cases, it does not require fast steering of the kite, on the contrary, slightly longer lines will “slow down” your kite allowing you to focus more on your body position. I would recommend a length between 22m and 24m for this discipline depending on your wind conditions, skills, and the tricks you are trying to perform.
- Old school: Old school is a discipline that consists of jumping high and doing grabs or taking one or more feet out of the foot straps on your board To perform these tricks well you will need to have a powerful setup to lift you high and give hangtime as well as a slow setup that will allow you to focus on your board without having to worry about your kite moving everywhere.
How can I change the length of my lines?
Some bars come with sets of extensions
A few brands will give you the option to buy a set of lines that come with extensions, allowing you to adjust the length of your lines every session, those extensions are usually between 2m and 5m.
Folding
It is possible to fold your lines in two in order to use only half the length, to do so simply grab connection knot/loop at the end of your lines and bring them back to the bar, you will then connect the back lines to the knot of the leader lines and the front lines to a pigtail attached to the point where the center lines split, you will then attach a set of pigtails at the end of your lines. Make your quick release still work after folding your lines! You can double back your lines several times and use ½, ¼, or ⅛ of your line length with this method.
Splicing your lines yourself
A very good way to be prepared for every situation and have several line lengths on one bar is simply to cut your lines and create line extensions that you simply have to add or remove depending on the discipline you will be riding. To do so, you can either ask your local kite doctor or do it yourself by splicing your lines.
Click Here to watch a video made by one of our examiners that will guide you throughout that process.
Conclusion
As you can see, the length of the lines play an important role in kiteboarding. If you're not sure about which length to use, contact your nearest IKO Center or learn more about the subject during one of our pro courses!
What about you? what length of lines do you use?
Author: Charly Roche
A janela do vento é a área onde a pipa pode voar. Em seu bordo, a pipa gera sua potência mínima, porque ela só recebe o vento verdadeiro. É também onde nós usamos o relógio da pipa como referência para o ensino. As posições 9 e 3 hora são também chamados posições de decolagem e pouso. A 12 hora pode ser chamado de Zenith também. No centro da janela do vento, a pipa será capaz de acelerar e criar um "vento induzido", o que associado ao "vento verdadeiro" será chamado "vento aparente". Este é o lugar onde a pipa pode gerar a sua potência máxima.
O que é um GoJoe? Já ouviu falar? Já viu um ou usou? O GoJoe é uma ferramenta para recuperação de prancha sem leash. É um corpo inflável desenvolvido para ficar entre seus pés na prancha. Caso você perca sua prancha o GoJoe a vira para cima a tornando facilmente visível, além de pegar vento e empurrar a prancha de modo que ela nunca fique longe de você após uma queda ou uma aterrissagem forte.
Algumas escolas e instrutores ao redor do mundo estão usando o GoJoe; agora a questão é... você também deveria? A verdade é que nem sempre é necessário mas pode ser útil. É uma ferramenta incrível para alunos com dificuldades em recuperar a prancha ou lugares com correntes fortes que tornam o resgate de prancha mais difícil.
O GoJoe é a solução perfeita para pessoas que tem medo de parar de usar seus leashes de prancha por terem dificuldades no body drag ou com as condições em seus locais de velejo. Muitas pessoas que usam leash de prancha acreditam que não sejam perigosos pois ainda não sofreram um acidente com eles.
Se o GoJoe é uma ideia ou conceito que você gosta mas não quer investir tanto dinheiro, uma alternativa é comprar uma bóia de braço para crianças e inflar ela ao redor da alça de sua prancha. Isso não será tão eficiente mas vai ajudar no resgate de prancha e economizar algum dinheiro.
O que você acha? Vale a pena para ensinar? Todos deveriam usar?
Conte para a gente na seção de comentários abaixo-
Esse é uma dos principais avanços em segurança nos últimos anos. A IKO definiu esse novo padrão tanto para alunos quanto para instrutores. O leash do kite deve estar sempre conectado a parte da frente do trapézio do piloto. No entanto, a maioria dos kiters, instrutores e alunos ainda usam o leash conectado ao handle do trapézio, sem nenhum motivo em especial, apenas porque ‘todo mundo faz assim’. Há uma grande diferença em termos de segurança, quando na frente, o quick release (desengate rápido) do leash do kite está sempre ao alcance do piloto de forma fácil; quando conectado na parte de trás, em uma situação séria (kite fazendo loops), o piloto não tem acesso ao quick release ficando em perigo. Muitos acidentes acontecem assim, não deixe isso que aconteça com você. Se você não desengata é fortemente recomendado que se use um leash curto.
Kiters apaixonados de todo o mundo sempre nos questionam se é ou não possível viver do kitesurf. A resposta simples é sim. Milhares de kiters ao redor do mundo já o fazem. Existem várias formas de entrar no mercado do kitesurf.
Algumas das formas mais populares são, trabalhar ou ser proprietário de uma empresa de kitesurf, organizar kite trips, dirigir um centro de kitesurf e ou ser um instrutor IKO que ensina localmente bem como internacionalmente, seguindo o vento.
Se você está planejando entrar para o mundo do kitesurf como carreira e não sabe por onde começar, nós recomendamos que se torne um IKO Instructor. Em 10 dias você pode se tornar um instrutor totalmente certificado pela IKO e começar a trabalhar, com locais para escolher em todo o mundo. Ao se tornar um instrutor você não vai apenas aprender mais sobre esse esporte incrível, mas também vai dar um passo na direção certa para entender melhor o mundo dos negócios de kitesurf como um todo.
Você gostaria de transformar sua paixão em profissão? Se você já está envolvido com o mundo de negócios do kitesurf, como você se integrou? Conte para a gente nos comentários abaixo.
Tornar-se um mestre em qualquer aspecto na vida requer um maior aprofundamento. Tomar tempo extra para compreender e praticar o básico e construir uma base sólida de onde se pode crescer. No mundo do kitesurf, são poucos os kiters que, após suas aulas iniciais, decidem voltar a fazer mais aulas para evoluir e se desenvolver mais.
Quer você pratique kitesurf há 1 mês ou 10 anos, você sempre pode melhorar em um aspecto ou outro. Os primeiros passos para dominar o kitesurf são os lados práticos e teóricos do esporte. Perguntando a si mesmo:
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Quais são as regras de prioridade?
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Como meu kite realmente funciona?
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Como eu conserto, régulo e mantenho meu equipamento?
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Como eu faço um self-rescue (auto resgate)?
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Como eu resgato alguém que precisa de ajuda?
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Como eu surfo uma onda melhor?
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Como eu posso saltar mais alto?
Se perguntando coisas assim, encontrando as respostas, conversando com outros sobre isso e praticando em um ambiente controlado com especialistas, é o caminho para se aprender mais e dominar esse esporte extremo.
Você pode melhorar, seja fazendo aulas particulares com um IKO Coach ou participando de uma IKO Evolution Clinic ou num corso Assistant (AITC). Se você quer se tornar, não apenas um velejador mais confiante, mas também mais seguro de forma geral quando velejando, aprofundar seu conhecimento do kitesurf será uma importante parte disso. Verifique em seu Centro IKO local ou na seção de cursos de nosso site e agende uma aula próxima a você.
Qual a posição do leash em seu trapézio agora? Se você ainda tem que mover seu leash para a frente de seu trapézio, vá fazer isso agora antes de continuar lendo. Nos últimos meses temos relembrado instrutores e kiters sobre essa simples porém importante alteração de segurança.
Ao invés de usar o leash atrás ou na lateral, conecte-o diretamente a frente. Isso deixa o leash acessível às duas mãos sempre, seja para engatar ou ejetar durante alguma emergência.
Se você é um daqueles kiters com leash longo, você pode considerar trocar seu leash por um curto para ter mais conforto e acessibilidade. Ter um leash longo não faz sentido para ninguém além daqueles que praticam wakestyle desengatado. Se você é um iniciante, pega ondas ou só passeia, não há necessidade de um leash longo. Hoje em dia a maioria das marcas tem a opção de leash curto disponível.
O que tem sido ótimo sobre essa melhoria de segurança é que muitas marcas perceberam os benefícios à segurança e alteraram seus designs de acordo com isso. Criando formas simples de conectar o leash à frente e fornecendo leashes curtos com as barras ao invés dos longos.
Se você ainda tem que alterar a posição do leash em seu trapézio ou seu comprimento, não espere mais ou até que ocorra um acidente. Troque agora, você não vai se arrepender!
Se você já passou por um Centro IKO provavelmente percebeu os kiters em estágios iniciais usando linhas bem curtas. A comunidade profissional IKO vem por vários anos implementando e utilizando esse simples porém muito eficiente ajuste em seus programas de ensino.
Quando falamos “linhas curtas” estamos falando de 5m. Linhas de 5m podem ser usadas do início até o body drag e o steady pull. Essa metodologia reduz o estresse tanto do aluno quanto do instrutor. Permitindo que o instrutor esteja mais próximo ao aluno reduzindo erros e induzir menos consequências físicas ou mentais ao aluno. As linhas curtas reduzem o tamanho da janela de voo e assim reduzem o espaço necessário para as aulas e os impactos negativos para outros usuários da praia.
O método das linhas curtas estimula o desejo de descobertas positivas nos alunos uma vez que você reduz a força do kite. Isso significa que você pode ter uma LEI kite de 4 linhas voando sem força que pode ser considerado um trainer kite de acordo com os Padrões IKO, administrando facilmente condições de ventos mais fortes e rajados.
Quando se usa linhas curtas as quedas do kite também são mais suaves, causando menos dano ao equipamento. Além disso com linhas curtas é praticamente impossível fazer loops com o kite. A utilização de linhas curtas reduz o tempo gasto com gestão de equipamentos*, (um kite e diferentes comprimentos de linha) de acordo com o nível do aluno, peso e condições climáticas.
Um exemplo de curso em condições normais de vento seria o seguinte:
Linhas de 5m para o nível Discovery até que o aluno tenha um bom controle do kite em todas as partes da janela de voo e saiba como e quando usar o sistema de segurança. (linhas de 5m também podem ser usadas para o body drag e steady pull).
Linhas de 10/12m para nível Intermediário até as primeiras tentativas de water start.
Linhas de 20/22m para water start e velejo.
Qual é sua opinião e experiência com linhas curtas? Você prefere esse método ao invés de usar um pequeno kite foil/trainer kite e então ir para as linhas longas? Conte para a gente suas experiências pessoais e profissionais nos comentários abaixo, tanto do ponto de vista de instrutor como de aluno...
*é mais fácil e rápido trocar o comprimento das linhas do que o tamanho do kite. Você deve fazer uma transição gradual para linhas mais longas quando o aluno demonstrar bom controle com as linhas curtas e você precisar passar para um exercício que necessite mais força no kite.
Um debate antigo na comunidade kitesurfista é se o velejador deve montar suas linhas a upwind ou a downwind do kite? Qual a diferença e isso realmente importa? A resposta, e a verdade, é que as duas formas podem ser feitas, entretanto, a IKO recomenda que se ensine montar a downwind pois é mais seguro em vários aspectos.
Vamos examinar as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos-
Montagem a Downwind
Para montar suas linhas a downwind do kite, recomendamos que solte um pouco as linhas e coloque um pouco de areia na extremidades delas para que não se movam com o vento. Desenrole as linhas começando do kite e descendo à favor do vento. Quando voltar desembaraçando as linhas se certifique de coincidir o lado da barra com a cor das linhas (vermelho com vermelho, por exemplo).
*É importante notar que a barra não está “de cabeça para baixo” como muitas pessoas que não gostam desse método alegam. É apenas um ponto de vista pois estamos atrás do kite. Como o Examiner Vicent explica quando está ensinando: “Quando você está lado a lado com alguém, olhando para a mesma direção, você verá a mão esquerda da pessoa como a sua mão esquerda. Já se você ficar frente a frente com a pessoa, você agora verá a mão esquerda dela à sua direita, mas isso não significa que a mão dela está na direita, foi apenas sua posição que mudou”.
Vantagens:
- Fácil de realizar a verificação pré-voo
- Não haverá força no kite até que você caminhe para a posição de decolagem
- É muito mais seguro por causa das duas vantagens acima.
Desvantagem:
-Quando o vento está muito forte as linhas são empurradas quando você as desenrola. O que pode ser facilmente resolvido colocando areia na ponta das linhas e/ou as colocando embaixo do kite.
Montagem a Upwind
Para montar suas linhas a upwind do kite, desenrole suas linhas iniciando do kite e caminhando contra o vento. Se certifique de coincidir o lado da barra com a cor das linhas (vermelho com vermelho, por exemplo).
Desvantagens:
- Não é tão fácil realizar a verificação pré-voo
- O kite está diretamente na zona de força caso seja colocada tensão nas linhas (perigoso)
- Durante a decolagem a linha de trás pode se enrolar em volta do kite
- O assistente precisa caminhar entre o kite e o piloto para levantar o que é mais difícil de se fazer corretamente, especialmente para não kitesurfistas
Quando se examinam as vantagens e desvantagens de cada método, fica claro que, apesar da inconveniência quando o vento está muito forte, montar as linhas a downwind de seu kite é o ideal por várias razões lógicas e de segurança.
A melhor maneira de aprender e se preparar é fazendo. Algumas vezes quando você não tem vento é difícil fazer simulações de kitesurf. Essa é uma ocasião onde um bote pode ser útil. Muitos lugares tem períodos sem vento, seja pela manhã, tarde ou mesmo por dias e semanas!
Nesses períodos você pode praticar e melhorar realizando simulações que ajudam a desenvolver habilidades para quando as condições forem favoráveis. Nem todo mundo que pratica kitesurf já fez outro esporte de prancha, o que significa que precisam desenvolver suas habilidades de prancha juntamente com as habilidades de pilotagem de kite. Fazer simulações de water start com um bote pode ajudar as pessoas a focar no desenvolvimento de suas habilidade de prancha sem se preocupar com o kite.
Após aprender a levantar na prancha o bote ainda pode ser utilizado para desenvolver outras habilidade como velejar de toe side, blind e fazer alguns pops e ollies. Realizar simulaçòes como essas é um ótima alternativa para continuar progredindo mesmo quando o vento está muito fraco.
Você já fez uma simulação de water start usando um barco? Conte pra gente sua experiência-
Não importa o quão rápido ou devagar seja nossa evolução no kitesurf, em algum ponto esse progresso vai ficar mais lento. Chegamos a um ponto onde não progredimos mais tão rapidamente como estávamos acostumados e é exatamente aí que estagnamos.
A maioria das pessoas que aprendem kitesurf tem um instrutor até se tornarem independentes. Elas fazem um curso inicial e uma vez que estejam orçando ou consigam se virar sozinhas, seguem por conta própria. Nesse ponto, os mais ambiciosos começam a testar e forçar seus limites para desenvolver suas habilidades enquanto outros vão com mais calma e aproveitam as belezas do básico.
Antigamente era raro mas agora está se tornando comum que kiters intermediários façam um treinamento particular ou participem de clínicas para melhorar seus níveis de velejo. Como kiters nós geralmente nos esquecemos das vantagens de sermos treinados por um coach. Todos os grandes nomes de todos os esportes tem um coach e um mentor a seu lado para ajudar. Um coach vai ser especialmente útil quando você reduzir o ritmo de evolução ou tenha estagnado, uma vez que vão revigorar e guiá-lo mais uma vez para a evolução em qualquer direção que deseje.
A resposta para a pergunta de se alguém precisa treinar com um coach mesmo que seja um kiter intermediário? A resposta é definitivamente sim! Todos temos espaço para melhorias e/ou estagnamos em algum ponto e por isso é bom receber algum treinamento para desafiar e nos forçar a continuar empolgados com o esporte que tanto amamos.
Qual o seu nível e já pensou em treinar com um coach? Você preferiria treinar sozinho com um coach ou em um ambiente de clínica em grupo?
Acredite ou não, nós ouvimos essa pergunta milhares de vezes ao redor do mundo. A pergunta é popular entre alunos e riders que não aprenderam com um instrutor certificado.
A perguntas e debates sobre a necessidade de se aprender os aspectos de segurança do kitesurf, seguir as regras de prioridade, entre outros tópicos não são incomuns. É realmente ótimo que se faça perguntas e inicie debates uma vez que essas são algumas das melhores maneiras de se obter conhecimento e compreensão sobre qualquer assunto.
Dependendo de que lugar no mundo está aprendendo ou velejando, você encontrará variáveis diversas. O vento, a paisagem, o equipamento, o instrutor, entre outras variáveis, mudam. Mas, princípios estabelecidos não mudam. Uma forma padronizada de ensino ajuda a alcançar o objetivo de um curso, se tornar independente. A ideia de fazer um curso de kitesurf não é apenas levantar e velejar. O objetivo é aprender o lado teórico, prático e de segurança do kitesurf para se tornar um kiter independente.
O que é um kiter independente? Um kiter independente é alguém que é auto-suficiente e consegue se adaptar a qualquer situação em qualquer lugar ou condição climática. Ele pode entrar e sair da água e cuidar de si mesmo em qualquer situação que possa vir a acontecer. Ele tem fundamentos sólidos e entendimento que o ajudam a seguir qualquer vertente do esporte que decidir.
Então, é importante aprender o auto-resgate no kitesurf? A resposta é sim! Aprender o auto-resgate é uma das várias habilidades necessárias para se tornar um kiter independente e confiante. Aprender o lado teórico, prático e de segurança do esporte é parte de qualquer curso IKO que qualquer um pode fazer, não importa onde no mundo.
Você se sente um kiter independente - por que ou por que não? Conte pra gente nos comentários abaixo.
Muitas pessoas acham que aprender a teoria é entediante e desnecessário. Mas a verdade é que aprender o lado teórico do esporte é muito importante. A teoria nos ajuda muito a entender melhor as técnicas antes de praticá-las na prática.
Imagine que você não tenha nenhum conhecimento dos elementos ou equipamentos de kite e alguém te dá um material de kite e diz para você aprender... Como você faria para aprender? Seria muito difícil, demorado e extremamente perigoso. Os pioneiros do kitesurf fizeram esse trabalho para nós. Eles descobriram o que funciona, o que não funciona e o que precisamos saber para sair velejando.
A teoria essencialmente nos ajuda a saltar pelo processo de aprendizagem. Aprender sobre o vento, mar, formações de nuvens, previsões do tempo é fundamental para que você se torne um kitesurfista independente. Por isso é importante que as pessoas interessadas em aprender kitesurf sejam ensinadas por um instrutor certificado.
Não aprender os aspectos teóricos do kitesurf é um dos principais erros cometidos por kiters. Por quê? Principalmente porque o kitesurf é um esporte fácil de se aprender (comparado ao surf ou windsurf, por exemplo) e como resultado, uma vez que estejam na água com outras pessoas, muitos kiters não fazem a menor ideia de conhecimentos básicos como as regras de prioridade. Não seja assim, aprenda todos os aspectos do kitesurf!
Uma pergunta para todos os instrutores certificados IKO: Quanto tempo vocês levam para ensinar a seus alunos o lado teórico do esporte e quais vocês acreditam ser os tópicos mais importantes? Nos conte na seção de comentários abaixo.
Sempre que viajar pelo mundo para ensinar o velejar você encontrará diferentes condições de água e vento. Aqui damos algumas dicas para essas diferentes condições de água.
Águas Rasas:
Locais com águas rasas são os mais fáceis para o aprendizado, entretanto, certifique-se de que:
· A profundidade da água esteja até a cintura.
· O fundo do mar seja limpo e sem riscos para você e seus alunos.
· Mesmo em águas rasas, quando ensinando, os alunos devem sempre usar dispositivos de flutuação. Se você estiver velejando é recomendado o uso de pelo menos um colete de impacto.
Águas Profundas (com bote):
Quando ensinar utilizando um bote, o instrutor deve ensinar apenas um aluno de cada vez para garantir total atenção e apoio ao aluno.
· Os alunos devem mostrar todas as habilidades necessárias para sair e retornar para a praia.
· O bote não é apenas para resgate, mas também para ser usado como plataforma de onde o instrutor ensina e referência de trajetória.
· O bote nunca deve ser colocado diretamente a sotavento de um aluno ou no caminho de um aluno onde possa se tornar perigoso.
Nota: Alunos que só aprenderam de um bote em águas profundas não são considerados independentes e devem ser redirecionados para um local onde possam praticar em terra para concluir seu treinamento.
Quebra Coco (Arrebentação próxima a praia):
Nunca se devem ensinar alunos em condições com ondas com altura acima da cintura ou maiores (altura da base da onda). Algumas precauções devem ser tomadas com ondas pequenas (altura abaixo da cintura):
· Todo treinamento deve ser realizado a uma distância segura da correnteza da arrebentação. Os alunos devem passar pela arrebentação fazendo body-drag até uma distância segura.
· O instrutor pode passar com o aluno pela arrebentação e então passar o kite para o aluno assim que estiverem longe do alcance das ondas. Sempre que utilizar essa técnica um Assistant Instructor deve fica em terra para garantir a segurança do aluno caso o instrutor largue o aluno e volte nadando.
Nota: Os alunos devem ser especialmente cuidadosos para não derrubarem o kite na área de arrebentação. Caso aconteça e o kite não possa ser redecolado facilmente o aluno deve ativar o sistema de quick release do chicken loop e nadar de volta para a praia.
Esperamos que isso ajude a refrescar sua memória e o prepare para qualquer condição de água que venha a encontrar quando estiver ensinando ou velejando.
Qual é sua condição favorita de água para ensinar ou velejar e qual você acha mais benéfica para o aluno ou desenvolvimento pessoal no longo prazo? Nos conte nos comentários
Mantenha-se seguro,
IKO
Esse é um importante lembrete da razão pela qual você deve conectar seu leash na frente do trapézio. Várias pessoas já fizeram os ajustes necessários no passado e nos agradeceram, mas mesmo assim gostaríamos de reforçar essa importante modificação para que todos estejam seguros quando praticarem kitesurf.
A principal razão para se conectar o leash na frente do trapézio, não importa se você está praticando foil, velejo nas ondas, freestyle ou apenas velejando para lá e para cá, é para que o sistema de desengate rápido do chicken loop esteja sempre acessível por ambas as mãos caso precise ser ativado.
Por exemplo: Você está velejando em águas profundas, sofreu um acidente, ejetou seu kite, mas as linhas acabaram se enrolando na barra e agora seu kite mantém força total e começa a girar em death loops. Nesse caso, se seu leash estiver conectado atrás do trapézio, você irá ser arrastado para trás, de costas, e provavelmente será muito difícil alcançar o sistema de desengate rápido de seu leash, talvez se torne até impossível. Com o leash conectado na frente do trapézio você estaria sendo puxado de frente para o kite tendo assim a possibilidade de tentar recuperar o controle do kite ou ejetá-lo com facilidade.
Quando for escolher um leash, leve em consideração que a grande maioria dos kitesurfistas não desengata. Sendo assim, nós recomendamos o uso de um leash curto para evitar mais coisas penduradas em volta de você.
Sempre que você decidir velejar tenha certeza de que seu leash está em boas condições e conectado ao sistema de segurança do seu kite antes de iniciar e quando encerrar seu velejo.
Lembre-se, se você quer o máximo de segurança e funcionalidade do seu leash; conecte-o na frente do seu trapézio! Se você já conecta seu leash na frente do trapézio marque aqui um amigo que ainda não o faz para que fique ciente do perigo.
Mantenha-se seguro,
IKO
Vários estudos psicológicos deixaram claro que todos os dias que passamos estamos perdendo nosso poder de concentração! Um estudo concluiu que temos uma capacidade de atenção menor do que um peixinho dourado! Os peixinhos dourados tem 9 segundos e nós humanos chegando com um enorme 8 segundos.
Impressionante….
Agora isso propõe um desafio para todos, desde professores, guias, comerciantes, chefes, empresas e qualquer pessoa que esteja tentando obter e manter sua atenção. Parte do curso IKO Instructor é sobre psicologia humana e maneiras de superar esses desafios.
Quando um Instrutor IKO está ensinando a alguém, há uma série de novas informações recebidas, e é preciso ajudar o aluno, bem como recordar para poder progredir, ficar seguro e aprender com fazer kitesurf - é por isso que o instrutor deve ter o bom conhecimento para ensinar corretamente.
A memória de curto prazo é a capacidade de lembrar sensações, palavras ou entradas visuais que ocorreram nos últimos minutos. Esta informação é armazenada no cérebro por apenas um curto período de tempo. Será perdido a menos que possa ser transferido para a memória de longo prazo, onde será armazenado e recuperado em uma data posterior.
A chave para o ensino é ajudar os alunos a transferir o conhecimento recém-adquirido da memória de curto prazo para longo prazo. Para ajudar os alunos a integrar uma ação em memória de longo prazo (em vez de curto prazo), eles devem fazer a ação que acabamos de aprender ou realizar, juntamente com seus pensamentos logo depois de fazê-lo.
Os instrutores devem aproveitar o tempo para obter o feedback dos alunos logo após a tentativa de cada exercício, pois isso os ajudará a lembrar muito mais (permitindo que eles falem, reformulando e explicando as coisas que acabaram de ouvir ou alcançaram, e encorajá-los a fazê-lo de novo é algumas maneiras de aumentar as novas informações e habilidades).
Todo o processo de aprendizagem é mais forte se os alunos analisarem uma habilidade ou situação, e desenvolver uma compreensão em torno disso. Isso é muito mais poderoso do que apenas copiar uma habilidade, o que invariavelmente leva a menos memória e retenção de habilidades.
Aqui está uma quebra de quanto é realmente retido pelo aluno quando os componentes de treinamento se juntam.
Habilidades alcançadas
- Teoria: 10-20%
- Demonstração: 30-35%
- Prática: 60-70%
- Feedback: 70-80%
- Coaching: 80-90%
Interessante, não é?
Agora, se a sua capacidade de atenção permitiu que você terminasse de ler este post, parabéns e nos avise nos comentários abaixo se sua memória já falhou em você enquanto aprendeu a fazer kitesurf.
Mais de uma década atrás, tivemos a visão de levar qualquer pessoa sem experiência a se tornar um kiter independente. Segurança e eficiência estavam na vanguarda dos nossos caminhos! Até à data, a IKO certificou milhares de Instrutores em todo o mundo e os Instrutores IKO ajudaram centenas de milhares de pessoas a se tornarem kiters!
Os Instrutores da IKO têm um papel muito importante, pois são os porteiros para levar alguém no mundo do kite! Os instrutores ensinam e orientam os indivíduos através da progressão para que eles possam se tornar um kiter independente confiável!
A progressão é baseada no princípio do loop de feedback, onde o Instrutor e o Estudante interagem de forma contínua. Com este feedback contínuo, o Instrutor pode ajustar seu método de ensino exatamente para o modo mais eficiente de aprendizagem dos alunos, enquanto seguem a progressão passo a passo da IKO.
A psicologia desempenha um papel importante na progressão. Durante os nossos cursos profissionais, os Instrutores aprendem as maneiras detalhadas de como motivar, instruir e entender adequadamente qualquer indivíduo.
Desde o início, os principais princípios de ensino da IKO permaneceram os mesmos! À medida que os tempos continuam, continuaremos evoluir e melhoraremos adequadamente.
Ainda não aprendeu fazer kitesurf? Confira nosso site para encontrar um Centro IKO perto de você.
Se você já é um kiter e quer transformar sua paixão em uma carreira tempo inteiro ou por temporada, porque você ama o estilo de vida e o esporte; Olhe para o nosso calendário de formação, junte-se ao time e torne-se um instrutor IKO certificado!
Os Centros e Instrutores IKO são agora bombardeados com uma série de escolhas quando se trata de equipamentos para ensinar. A escolha certa do kite, comprimento das linhas e barra de controle irá melhorar a segurança, diversão, conforto e curva de progresso do aluno.
Na última década, estamos ajustando nossas políticas quando se trata de qual equipamento é ideal para ser usado durante as cursos. Acreditamos firmemente que os Instrutores e Centros da IKO devem se concentrar na escolha de um tamanho de kite que corresponde ao nível de exercícios, às condições climáticas e ao peso do aluno.
O kite deve ser fácil de relançar e não dominar o aluno em nenhum momento em terra e / ou durante as primeiras tentativas do water-start. O centro IKO deve ter barras de controle com linhas curtas e longas para combinar o nível de habilidades de compreensão e controle do aluno. É muito importante que a barra tenha o sistema de segurança de re-ride em uma linha de frente ou use uma 5ª linha, um sistema de quick release que funcione e um leash de kite que tenha um quick release.
Como aluno, quando você estava aprendendo, seu Instrutor seguiu essas diretrizes?
Como instrutor, você segue estas diretrizes? Se não, por quê? Existe algo mais que você considere essencial neste aspecto e você gostaria de compartilhar?
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